Lançamento do livro Deslocamentos Humanos: narrativas e representações. Brasil, Séculos XX e XXI, organizado pelas historiadoras Maria Luiza Tucci Carneiro e Mirian Silva Rossi, que reúne mais de 20 ensaios de estudiosos sobre o tema.
Os artigos que compõem a coletânea tratam da mobilidade dos grupos étnicos que se estabeleceram no Brasil, e de brasileiros que deixaram o país em direção a outros territórios. Envolvendo processos demográficos, sociais, culturais, linguísticos-discursivos, políticos, econômicos, religiosos entre outros, os deslocamentos humanos continuam provocando um forte impacto na vida desses grupos e das nações envolvidas, e que nem sempre saem ilesos dessas travessias. Da colonização à escravidão, das migrações transoceânicas às continentais, as diferentes etnias que se deslocaram para o Brasil, em fluxos históricos e contemporâneos, inserem-se em um contexto amplo e multiforme que engloba valores e elementos distintos. Essa complexidade foi ampliada pelas imigrações fragilizadas pelo impacto da pandemia que, em grande parte, comprometeu as políticas de acolhimento adotadas em vários países da Europa e das Américas, dentre os quais o Brasil. Ao mesmo tempo, o racismo e a xenofobia persistiram alimentados pelos discursos de ódio que nos anos de 2021 e 2022 proliferaram pelas redes sociais, acompanhando a ascensão dos grupos de extrema-direita em várias partes do mundo dito “civilizado”. Diante deste novo “mapa populacional”, o livro chama a atenção para a importância de não se perder os vínculos com o passado, referência para pensar políticas de inclusão e ações alternativas que ajudem a descobrir e aceitar o outro, o não familiar, o diferente.
Uma publicação de referência para estudiosos das imigrações, museólogos, educadores, descendentes de imigrantes e refugiados.
Organizadoras:
Maria Luiza Tucci Carneiro é historiadora, romancista e professora Livre Docente do Departamento de História da FFLCH/USP. Coordena o Laboratório de Estudos sobre Etnicidade, Racismo e Discriminação junto ao qual desenvolve as plataformas digitais Arquivo Virtual sobre Holocausto e Antissemitismo – ARQSHOAH e Travessias – Enciclopédia de Artes, Literatura e Ciências: o legado dos refugiados do nazifascismo. Brasil, 1933-2025. Autora dos livros: Os Diabos de Ourém; Impressos Subversivos: Arte e Cultura Política. Brasil 1924-1964; Dez Mitos sobre os Judeus; Cidadão do mundo: O Brasil diante do Holocausto e dos judeus refugiados do nazifacismo (1933-1948); O Anti-semitismo na Era Vargas, dentre outros.
Mirian Silva Rossi é historiadora, mestre e doutora pela Universidade de São Paulo. Pesquisa questões voltadas para migrações e etnicidade no âmbito da história e memória dos diferentes grupos étnicos presentes na sociedade brasileira, com ênfase em uma abordagem interdisciplinar. É pesquisadora do Laboratório de Estudos sobre Etnicidade, Racismo e Discriminação – LEER/USP, onde atua como Coordenadora Editorial, Pesquisadora e Coordenadora Executiva do Arquivo Virtual Histórias Migrantes – AVHM/LEER. Autora do livro Fronteiras da Pátria: dos campos sem vida aos campos de morte; e co-organizadora da coletânea Índios no Brasil, vida cultura e morte, com Tucci Carneiro, além de vários artigos sobre o campo artístico paulistano, a Arte e artistas migrantes: um universo simbólico na formação da sociedade brasileira.
Autores e Autoras:
Adriana Marcolini – Alcione Nawrosk – Aleksandra Węglarz – Beatrix Rodrigues Silverio – Brigitte Grossmann Cairus – Cristina de Lourdes Pellegrino Feres – Dolores Martin Rodriguez Corner – Elis Regina Barbosa Angelo – Elisabetta Santoro – Érica Sarmiento – Federico Croci – Luigi Biondi – Márcio de Oliveira – Maria Luiza Tucci Carneiro – Mariana Cardoso dos Santos Ribeiro – Maria Cristina Dadalto – Mario Sznajder – Mirian Silva Rossi – Michalina Leszczyńska – Óscar Álvares Gila – Renata Siuda-Ambroziak – Rafael Cesar Cabral Scabin – Rhuan Zaleski Trindade.
O LEER é um laboratório de estudos sobre diversidade cultural, intolerância étnica, política e direitos humanos, cuja meta é conhecer, compreender e problematizar as identidades étnicas e as suas interfaces no âmbito das políticas culturais e dos direitos humanos, assim como ser um centro de referências sobre a história e a memória desses grupos, presentes na sociedade brasileira, com ênfase no direito que todo ser humano tem de ser diferente.
Siga-nos
Rua Oscar Freire, 2500
São Paulo - SP | CEP: 05409-012
Ao lado da Estação Sumaré do metrô (Linha 2 – Verde)
Quarta a sábado - 12h às 20h
Domingo - 12h às 19h
11 3065-4333
De acordo com o decreto Nº 61.149, de 17 de março de 2022, o uso de máscaras ou cobertura facial deixa de ser obrigatório em ambientes abertos e fechados. A medida não descarta a apresentação do comprovante de vacinação com no mínimo duas doses, que segue indispensável para a retirada de ingressos e acesso as salas de espetáculos.
UNIBES Cultural – Todos os direitos reservados.
Casa de Cultura de Israel CNPJ: 51.582.658/0001-90
We firmly believe that the internet should be available and accessible to anyone, and are committed to providing a website that is accessible to the widest possible audience, regardless of circumstance and ability.
To fulfill this, we aim to adhere as strictly as possible to the World Wide Web Consortium’s (W3C) Web Content Accessibility Guidelines 2.1 (WCAG 2.1) at the AA level. These guidelines explain how to make web content accessible to people with a wide array of disabilities. Complying with those guidelines helps us ensure that the website is accessible to all people: blind people, people with motor impairments, visual impairment, cognitive disabilities, and more.
This website utilizes various technologies that are meant to make it as accessible as possible at all times. We utilize an accessibility interface that allows persons with specific disabilities to adjust the website’s UI (user interface) and design it to their personal needs.
Additionally, the website utilizes an AI-based application that runs in the background and optimizes its accessibility level constantly. This application remediates the website’s HTML, adapts Its functionality and behavior for screen-readers used by the blind users, and for keyboard functions used by individuals with motor impairments.
If you’ve found a malfunction or have ideas for improvement, we’ll be happy to hear from you. You can reach out to the website’s operators by using the following email
Our website implements the ARIA attributes (Accessible Rich Internet Applications) technique, alongside various different behavioral changes, to ensure blind users visiting with screen-readers are able to read, comprehend, and enjoy the website’s functions. As soon as a user with a screen-reader enters your site, they immediately receive a prompt to enter the Screen-Reader Profile so they can browse and operate your site effectively. Here’s how our website covers some of the most important screen-reader requirements, alongside console screenshots of code examples:
Screen-reader optimization: we run a background process that learns the website’s components from top to bottom, to ensure ongoing compliance even when updating the website. In this process, we provide screen-readers with meaningful data using the ARIA set of attributes. For example, we provide accurate form labels; descriptions for actionable icons (social media icons, search icons, cart icons, etc.); validation guidance for form inputs; element roles such as buttons, menus, modal dialogues (popups), and others. Additionally, the background process scans all of the website’s images and provides an accurate and meaningful image-object-recognition-based description as an ALT (alternate text) tag for images that are not described. It will also extract texts that are embedded within the image, using an OCR (optical character recognition) technology. To turn on screen-reader adjustments at any time, users need only to press the Alt+1 keyboard combination. Screen-reader users also get automatic announcements to turn the Screen-reader mode on as soon as they enter the website.
These adjustments are compatible with all popular screen readers, including JAWS and NVDA.
Keyboard navigation optimization: The background process also adjusts the website’s HTML, and adds various behaviors using JavaScript code to make the website operable by the keyboard. This includes the ability to navigate the website using the Tab and Shift+Tab keys, operate dropdowns with the arrow keys, close them with Esc, trigger buttons and links using the Enter key, navigate between radio and checkbox elements using the arrow keys, and fill them in with the Spacebar or Enter key.Additionally, keyboard users will find quick-navigation and content-skip menus, available at any time by clicking Alt+1, or as the first elements of the site while navigating with the keyboard. The background process also handles triggered popups by moving the keyboard focus towards them as soon as they appear, and not allow the focus drift outside of it.
Users can also use shortcuts such as “M” (menus), “H” (headings), “F” (forms), “B” (buttons), and “G” (graphics) to jump to specific elements.
We aim to support the widest array of browsers and assistive technologies as possible, so our users can choose the best fitting tools for them, with as few limitations as possible. Therefore, we have worked very hard to be able to support all major systems that comprise over 95% of the user market share including Google Chrome, Mozilla Firefox, Apple Safari, Opera and Microsoft Edge, JAWS and NVDA (screen readers), both for Windows and for MAC users.
Despite our very best efforts to allow anybody to adjust the website to their needs, there may still be pages or sections that are not fully accessible, are in the process of becoming accessible, or are lacking an adequate technological solution to make them accessible. Still, we are continually improving our accessibility, adding, updating and improving its options and features, and developing and adopting new technologies. All this is meant to reach the optimal level of accessibility, following technological advancements. For any assistance, please reach out to