“In.Visível” é mais que um título — é uma provocação poética e política. Nesta exposição, o fotógrafo João Maia, que é cego, nos convida a experimentar os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 a partir de uma percepção sensorial única. Suas imagens revelam mais do que cenas: transmitem estados, pulsações e presença.
A partir de sons, movimentos e emoções que atravessam o corpo, João transforma o invisível em narrativa visual. Aqui, o foco não está na retina, mas na alma. Cada clique é uma afirmação: o que o mundo muitas vezes não vê, ele revela com profundidade, delicadeza e potência.
Sobre o Fotógrafo…
João Maia é fotógrafo, educador e palestrante. Natural de Bom Jesus, no Piauí, é licenciado em História, pós-graduado em Fotografia e idealizador do projeto Fotografia Cega, que propõe uma nova forma de olhar e sentir a imagem a partir da sensorialidade. João ficou cego aos 28 anos em decorrência de uma uveíte bilateral. O diagnóstico: perda total da visão de um olho e percepção apenas de vultos, a cerca de 15 cm de distância, com o outro. Foi a partir desse novo modo de enxergar que ele reinventou sua relação com o mundo — e com a fotografia. Pessoa com deficiência visual, João construiu uma trajetória marcada pela inovação e pelo protagonismo, tornando-se uma das principais referências em fotografia acessível e inclusiva no Brasil e no mundo. Seu trabalho combina percepção tátil, emoção e som para construir imagens que vão além do olhar tradicional, revelando a potência de uma fotografia que se faz com o corpo inteiro. Atua como conselheiro da Fundação Dorina Nowill para Cegos e ministra oficinas de fotografia sensorial para pessoas com e sem deficiência, promovendo acesso, autonomia e novas formas de expressão artística. João participou de exposições nacionais e internacionais, com destaque para mostras no Unibes Cultural (São Paulo), Yokohama (Japão, 2019), Universidade Panthéon-Sorbonne (França, 2024), além de presença no Instituto Louis Braille. Foi o primeiro fotógrafo cego a cobrir, profissionalmente, três edições consecutivas dos Jogos Paralímpicos — Rio 2016, Tóquio 2020 e Paris 2024 — e já se prepara para os Jogos de Los Angeles 2028. Entre os prêmios e reconhecimentos que recebeu, destacam-se o 1º Marco da Paz – Inclusão Sem Limites (Associação Comercial de São Paulo, 2018) e o Prêmio Internacional Ibero-Americano “O Nevado Solidário de Ouro” (Câmara Municipal de São Paulo, 2020). Em abril de 2025 foi lançado o curta metragem “Lentes da Alma” com versões acessíveis: audiodescrição e tradução em libras contando a história inspiradora de João Maia. João Maia é a prova de que a fotografia não depende apenas da visão, mas da sensibilidade de perceber o mundo com todos os sentidos — e da coragem de transformar limites em linguagem.
Curadoria e Parcerias:
➢ Curadora: Ciça Cordeiro
Ciça Cordeiro é é consultora em Acessibilidade, Diversidade, Equidade e Inclusão. Jornalista de formação, é especialista em cultura inclusiva, comunicação e eventos acessíveis, com MBA em Gestão Pública, Direitos Humanos e Direito das Pessoas com Deficiência. Também é pessoa com deficiência física, mobilidade reduzida, desde 2011, quando passou por uma cirurgia na medula. Foi consultora em DEI na Talento Incluir entre 2021 e 2025, onde atuou com foco em acessibilidade e estratégias de inclusão no ambiente corporativo, contribuindo com projetos voltados à empregabilidade de pessoas com deficiência, ações de sensibilização e desenvolvimento de políticas inclusivas. Foi Coordenadora de Comunicação na Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo (2018–2021), onde atuou na criação e difusão de conteúdos inclusivos e participou da elaboração de políticas públicas voltadas à acessibilidade. É autora do Guia de Comunicação e Eventos Acessíveis e coautora de outras publicações oficiais da Prefeitura de São Paulo. Como organizadora e curadora, esteve à frente do Sem Barreiras – Festival de Acessibilidade e Artistas com Deficiência (2019–2020) e da Exposição Femina Aurea (Salvador/BA), dedicada à valorização de mulheres com deficiências físicas e mobilidade reduzida. Em 2019, representou a cidade de São Paulo na Convenção dos Estados Parte sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, na ONU, em Nova York. Seu trabalho combina ativismo, experiência institucional e olhar sensível sobre inclusão e representatividade.
➢ Parceria Institucional: Fundação Dorina Nowill para Cegos
Responsável pela acessibilidade da exposição, com recursos de audiodescrição das fotografias e vídeos com tradução em Libras.
A Fundação Dorina Nowill para Cegos é uma organização sem fins lucrativos e de caráter filantrópico.
Há mais de 7 décadas, tem se dedicado à inclusão social de pessoas cegas e com baixa visão. Fazem isso por meio da produção e distribuição gratuita de livros em braille, falados e digitais acessíveis, diretamente para o público e também para escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil.
Objetivo da Exposição:
Oferecer ao público uma experiência sensível e inédita do universo paralímpico, revelando a força, a técnica e a emoção dos atletas através do olhar singular de João Maia. A exposição propõe uma reflexão profunda sobre inclusão, acessibilidade e representatividade, mostrando que a fotografia vai além da visão — é também escuta, memória e sentimento.
Ao tornar visível o que muitos não percebem, “In.Visível” convida a repensar os sentidos, os corpos e as narrativas que ocupam o esporte e a arte.
Além de revelar o protagonismo dos atletas com deficiência, a exposição celebra o trabalho de João Maia como fotógrafo cego e destaca a importância de colocar pessoas com deficiência no centro da produção, da criação e da experiência artística. Aqui, não se trata de falar sobre pessoas com deficiência, mas com elas, por elas e a partir delas — transformando o invisível em presença, potência e poesia.
Este projeto reafirma o compromisso da Unibes Cultural em promover eventos inclusivos e acessíveis, democratizando o acesso à arte e ampliando a visibilidade de artistas com deficiência.
In Visível — Por João Maia
Eu enxergo com o meu coração. Minhas fotos não são apenas imagens: são pulsares de vida, captados com o que vai além da visão — como os sons, os cheiros, os toques e, sobretudo, com a alma. Nesta exposição, In.Visível, te convido a sentir o mundo com mais sensibilidade e a perceber aquilo que, muitas vezes, passa despercebido: a coragem, a leveza e a intensidade dos atletas paralímpicos em movimento.
Perdi a visão aos 28 anos, mas nunca parei de sonhar. Ao contrário, reinventei o meu olhar. Com minha câmera e meus sentidos despertos, mostro que a verdadeira imagem nasce de dentro. Cada clique meu é um grito de inclusão, de potência e de beleza!
Mais do que fotos, o que você verá aqui é uma celebração das possibilidades humanas — porque, quando usamos todos os sentidos, tudo ganha mais sentido. Abra seus ouvidos, use seu tato, se entregue de coração e venha vivenciar essa exposição comigo.
João Maia, fotógrafo
“In.Visível – O que não se vê, se sente” é uma celebração da potência de enxergar com outros sentidos e da força do protagonismo de pessoas com deficiência. As imagens de João Maia, fotógrafo cego, rompem a lógica visual tradicional para abrir espaço à sensorialidade, à emoção e à escuta. Sua obra nos convida a repensar não apenas o olhar, mas quem tem direito de ocupar a cena artística e esportiva com autonomia e autoria. Ele não retrata um espetáculo de superação, mas revela a beleza crua, a vibração viva e a dignidade de corpos que sempre existiram — e que por muito tempo foram sistematicamente invisibilizados.
Aqui, não falamos sobre pessoas com deficiência — falamos a partir delas, com elas, e por elas. Porque não há inclusão real sem representatividade ativa. João Maia transforma o invisível em presença e nos mostra que a verdadeira acessibilidade passa, sobretudo, pelo reconhecimento do outro como sujeito pleno de expressão, criação e poder.
“In.Visível” é um gesto político. É sobre ocupar espaços, disputar narrativas e afirmar que pessoas com deficiência são, sim, protagonistas de suas histórias
— Ciça Cordeiro, curadora
“Na Unibes Cultural, acreditamos no poder transformador da arte como ferramenta de inclusão, escuta e conexão. A exposição In Visível – O que Não Se Vê, Se Sente nos convida a ir além do olhar, propondo uma nova forma de perceber o mundo por meio da sensibilidade e da presença. Ao transformar a ausência da visão em potência criativa, João Maia nos lembra que a arte pode – e deve – ser acessível, plural e diversa.
Receber esta mostra é, para nós, valorizar a expressão de artistas com deficiência não como exceção, mas como parte fundamental de uma cena artística mais rica, ampla e conectada com a realidade do nosso tempo.
— Elaine Vieira, Superintendente da Unibes Cultural

ALANA MARTINS MALDONADO
@alanamaldonadooficial Modalidade: Judô Classe: J2 Categoria: Até 70kg Nascimento: 27/07/1995, Tupã (SP) História: Descobriu a doença de Stargardt aos 14 anos. Já praticava judô desde os quatro, mas, somente em 2014, quando entrou para a faculdade, começou no judô paralímpico. Líder do ranking mundial de sua categoria. Principais conquistas: Ouro na categoria até 70kg nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024; ouro no Mundial de Baku 2022; ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020; prata nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019; ouro no Campeonato Mundial 2018 em Portugal; prata na Copa do Mundo 2018 na Turquia; ouro na Copa do Mundo 2019 e 2017 no Uzbequistão; prata nos Jogos Paralímpicos Rio 2016; bronze nos Jogos Mundiais da IBSA 2015 na Coreia do Sul; prata nos Jogos Parapan-Americanos Toronto 2015. |

ARIOSVALDO FERNANDES DA SILVA
@parrebrazil Modalidade:Atletismo Classe:T53 Categoria: Até 70kg Nascimento: 23/12/1976, Campina Grande (PB) História: Aos 18 meses de idade, Ariosvaldo teve poliomielite e ficou com os membros inferiores paralisados. Conheceu o esporte paralímpico aos 17 anos, por meio do seu professor de Educação Física, na época, que o apresentou ao basquete em cadeira de rodas. O atleta competiu pela modalidade até 2002, quando migrou para o atletismo. Principais conquistas: Bronze nos 100m nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024; prata nos 100m no Mundial de Kobe 2024; ouro nos 100m e 400m e prata no revezamento 4x100m nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023; bronze nos 100m e no revezamento 4x100m misto no Mundial Paris 2023; ouro nos 100m e nos 400m e prata no revezamento 4x100m nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019; prata nos 100m e nos 400m nos Jogos Parapan-Americanos Toronto 2015; bronze nos 100m no Mundial de Lyon 2013; ouro nos 100m e nos 200m e prata nos 400m nos Jogos Parapan-Americanos Guadalajara 2011; ouro nos 100m e nos 400m e prata nos 200m nos Jogos Parapan-Americanos Rio 2007. |

BRENDA SOUZA DE FREITAS
@brendafreitasjudo Modalidade: Judô Classe: J1 Categoria: Até 70kg Nascimento: 09/05/1995, Rio de Janeiro (RJ) História: Brenda perdeu a visão aos 18 anos, após ter sido diagnosticada com uma herpes emocional. Começou no judô em 2018, depois de ter praticado muay thai. Ingressou na Seleção Brasileira em 2022. Principais conquistas: Medalha de Prata nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, Ouro nos Jogos Parapan Americanos de Santiago 2023; bronze nos Jogos Mundiais da IBSA 2023; ouro no Pan-Americano do Canadá 2022; bronze no Mundial de Baku 2022. |

ELIZABETH RODRIGUES GOMES
@atletabethgomesoficial Modalidade: Atletismo Classe: F53 Categoria: Até 70kg Nascimento: 15/01/1965, Santos (SP) História: Elizabeth era jogadora de vôlei em 1993 quando foi diagnosticada com esclerose múltipla. Demorou para aceitar a doença até conhecer o basquete em cadeira de rodas, em Santos. Descobriu o atletismo no mesmo local onde treinava. Beth é a atual recordista mundial do lançamento de disco. Principais conquistas: Ouro no lançamento de disco e prata no arremesso de peso nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024; ouro no lançamento de disco e prata no arremesso de peso no Mundial de Kobe 2024; ouro no arremesso de peso e bronze no lançamento de dardo nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023; ouro no arremesso de peso e no lançamento de disco no Mundial Paris 2023; ouro no lançamento de disco nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020; ouro no lançamento de disco no Mundial Dubai 2019; ouro no lançamento de disco no Parapan de Lima 2019; bronze no arremesso de peso no Mundial Doha 2015; ouro no lançamento de disco e prata no arremesso de peso no Parapan de Toronto 2015. |

Felipe de Souza Gomes
@felipegomesatleta Modalidade: Atletismo Classe: T11 Nascimento: 26/04/1986, Campos dos Goytacazes (RJ) História: Felipe começou a perder a visão aos seis anos devido a um glaucoma congênito, seguido de catarata e de descolamento da retina. Sem nenhum resíduo visual, jogou futebol de cegos, goalball e, em 2003, conheceu o atletismo. Principais conquistas: Bronze nos 400m no Mundial de Kobe 2024; ouro nos 400m no Mundial Paris 2023; bronze nos 100m e nos 400m no Mundial Dubai 2019; prata nos 100m e nos 400m nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019; ouro no revezamento 4x100m e prata nos 100m, 200m e 400m nos Jogos Paralímpicos Rio 2016; ouro nos 400m e no revezamento 4x100m, e prata nos 200m no Parapan de Toronto 2015; ouro nos 200m e prata nos 100m no Mundial Doha 2015; prata nos 100m no Mundial Lyon 2013; ouro nos 200m e bronze nos 100m nos Jogos de Londres 2012, prata nos 4x100m no Mundial de Assen 2006; prata nos 100m e bronze nos 200m no Parapan do Rio 2007. ATLETA-GUIA JONAS ALEXANDRE DE LIMA SILVA |

TIAGO DA SILVA (PARANÁ)
@tiagoparanafut5 Modalidade: Futebol de Cegos Classe: B1 Posição: Ala defensivo Nascimento: 28/09/1995, Pinhais (PR) História:Tiago nasceu com alta miopia. Aos dois anos, sofreu um descolamento de retina no olho esquerdo. Três anos depois, a retina do olho direito também descolou e o atleta ficou completamente cego. Antes de chegar ao futebol de cegos, passou pela natação, pelo atletismo e pelo goalball. Em 2009, entrou na modalidade e, quatro anos depois, foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira. Principais conquistas: Bronze nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024; bronze na Copa do Mundo em Birmingham 2023; bicampeão dos Jogos Paralímpicos (Tóquio 2020 e Rio 2016); prata na Copa América 2022; ouro no Grand Prix México 2022; ouro no Desafio das Américas 2022; tricampeão nos Jogos Parapan-Americanos (Santiago 2023, Lima 2019 e Toronto 2015); ouro na Copa América 2019, em São Paulo; e ouro no Mundial de Madrid 2018. |

JARDIEL VIEIRA SOARES
@jardiel.vieira Modalidade: Futebol de Cegos Classe: B1 Posição: Ala Nascimento: 26/07/1996, Pinheiro (MA) História: Devido à toxoplasmose, Jardiel nasceu cego. Por meio de um evento em São Luís (MA) para deficientes visuais, conheceu o futebol de cegos. Principais conquistas: Bronze nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024; ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023; bronze na Copa do Mundo em Birmingham 2023; ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020; prata na Copa América 2022; ouro no Grand Prix México 2022; ouro no Desafio das Américas 2022; ouro nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019; e ouro na Copa América 2019, em São Paulo. |

GABRIEL GERALDO DOS SANTOS ARAÚJO
@gabrielaraujo_s2 Modalidade: Natação Classe: S2 Nascimento: 16/03/2002, Santa Luzia (MG) História: Gabriel tem focomelia, doença congênita que impede a formação normal de braços e pernas, e conheceu a natação por meio de um professor de Educação Física da escola onde estudava, nos Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG). Principais conquistas: Ouro nos 100m costas, 200m livre e 50m costas nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024; ouro nos 50m livre, 50m costas, 100m livre, 100m costas e 200m livre nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023; ouro nos 50m costas, 100m costas e nos 200m livre no Mundial de Manchester 2023; ouro nos 100m costas, 50m costas e 200m livre no Mundial da Ilha da Madeira 2022; ouro nos 200m livre e nos 50m costas e prata nos 100m costas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio; ouro nos 50m e 100m livre, prata nos 200m livre e bronze nos 100m costas e nos 50m borboleta nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019. |

ANA GABRIELY BRITO ASSUNÇÃO
@anagabrielybrito Modalidade: Goalball Classe: B3 Posição: Pivô Nascimento: 15/08/1990, Brasília (DF) História: Tem baixa visão devido ao albinismo. Radicada do Rio de Janeiro, conheceu o goalball na Educação Física no Instituto Benjamin Constant e começou a praticar a modalidade em alto rendimento em 2014. A primeira convocação para a Seleção foi em 2016. Principais conquistas: Bronze nos Jogos Parapan Americanos de Santiago 2023; bronze nos Jogos Mundiais da IBSA 2023; ouro no Campeonato das Américas 2022; ouro nos Jogos Parapan Americanos Lima 2019; bronze no Mundial de Goalball Malmö 2018. |
JÉSSICA GOMES VITORINO
@jessica_g_vitorino Modalidade: Goalball Classe: B3 Posição: Ala Nascimento: 22/07/1993, Brasília (DF) História: Nasceu com baixa visão por causa de uma catarata hereditária. Aos 16 anos, acompanhou uma apresentação da modalidade na escola e começou a praticar o esporte. Principais conquistas: Bronze nos Jogos Parapan Americanos de Santiago 2023; bronze nos Jogos Mundiais da IBSA 2023; ouro no Campeonato das Américas 2022; bicampeã nos Jogos Parapan Americanos (Lima 2019 e Toronto 2015); bronze no Mundial de Goalball Malmö 2018; e prata no Campeonato das Américas 2017 em São Paulo. |

LEOMON MORENO DA SILVA
@leomonmorenoficial Modalidade: Goalball Classe: B1 Posição: Ala/pivô Nascimento: 21/08/1993, Brasília (DF) História: Leomon perdeu a visão quando ainda era um bebê, por conta de uma retinose pigmentar. O atleta conheceu a modalidade por meio dos irmãos, que já praticavam o esporte e possuem a mesma doença que ele. Principais conquistas: Bronze nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024; ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, bronze nos Jogos do Rio 2016 e prata em Londres 2012; tricampeão mundial (Portugal 2022, Malmö 2018 e Finlândia 2014); ouro no Campeonato das Américas 2022; e tricampeão dos Jogos ParapanAmericanos (Santiago 2023, Lima 2019 e Toronto 2015). |
ROMÁRIO DIEGO MARQUES
@romariogoalball Modalidade: Goalball Classe: B1 Posição: Ala/pivô Nascimento: 20/07/1989, Natal (RN) História: Aos oito anos de idade, Romário já havia perdido sua visão, em consequência de uma retinose pigmentar. Chegou a praticar judô antes de conhecer a modalidade em 2005. Foi convocado para a Seleção Brasileira pela primeira vez em 2006. Principais conquistas: Bronze nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024; ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, bronze nos Jogos do Rio 2016 e prata em Londres 2012; ouro no Campeonato das Américas 2022; tetracampeão nos Jogos Parapan-Americanos (Santiago 2023, Lima 2019, Toronto 2015 e Guadalajara 2011); e tricampeão mundial (Portugal 2022, Malmö 2018 e Finlândia 2014). |
PAULO RUBENS FERREIRA SATURNINO
@paulo_saturnino7 Modalidade: Goalball Classe: B1 Nascimento: 01/06/ 1998, São Vicente (SP) História: Tem distrofia de Stargardt, doença degenerativa da retina diagnosticada aos nove anos. Começou a jogar goalball em 2012, no Lar das Moças Cegas e, após dois anos, passou para a equipe do Santos. Foi convocado pela primeira vez para a Seleção em 2016. Principais conquistas: Bronze nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024; Ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023; ouro no Campeonato Mundial de 2022, em Portugal. |

GUSTAVO CARNEIRO SILVA
@gustavocarneiros02 Modalidade: Tênis em Cadeira de Rodas Classe: Open Nascimento: 02/12/1972, Uberlândia (MG) História: Gustavo já jogava tênis desde criança e sempre gostou do esporte. Após a descoberta de um lipossarcoma em 2013, foi submetido à amputação da perna acima do joelho, já que a doença não permitia a preservação dos nervos. No começo de 2018, quando descobriu que o tênis era jogado em cadeira de rodas e não com próteses, decidiu voltar a praticar o esporte. O tenista mineiro tem 17 títulos na carreira e vai para a sua segunda edição dos Jogos, após marcar presença em Tóquio 2020. Principais conquistas: Prata nas duplas masculinas nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023; campeão do Campeonato Internacional, em Belo Horizonte, em 2018. |
DANIEL ALVES RODRIGUES
@danielrodriguesatleta Modalidade: Tênis em Cadeira de Rodas Classe: Open Nascimento: 10/11/1986, Belo Horizonte (MG) História: Daniel nasceu com má-formação na perna direita (20 centímetros menor do que a esquerda). Em 2015, decidiu amputar a perna e usar a prótese. Apaixonado por esportes, aceitou o convite para participar de uma aula experimental na ONG “Tênis para Todos”. Gostou da modalidade e se dedicou a ela. Possui 77 títulos entre simples e duplas. Esta será a sua quarta participação nos Jogos, já que esteve presente em Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020). Principais conquistas: Prata nas duplas masculinas e bronze no individual masculino nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023; bronze no individual nos Jogos Parapan Americanos Lima 2019; prata por equipes no Mundial do Japão em 2016, prata nas duplas e bronze no individual nos Jogos Parapan Americanos Toronto 2015, bronze no Mundial da Inglaterra em 2009. |

JERUSA GEBER DOS SANTOS
@jerusaatletismo Modalidade: Atletismo Classe: T11 Nascimento: 26/04/1982, Rio Branco (AC) História: Jerusa nasceu totalmente cega. Ao longo da vida, fez algumas cirurgias que possibilitaram que ela enxergasse um pouco, mas aos 18 anos voltou a perder totalmente a visão. Conheceu o esporte paralímpico aos 19 anos a convite de um amigo também deficiente visual. Em 2019, Jerusa se tornou a primeira atleta cega a correr os 100m abaixo dos 12s. É a atual recordista mundial nos 100m pela classe T11 com o tempo de 11s83. Principais conquistas: Ouro nos 100m e 200m nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024; ouro nos 100m e bronze nos 200m no Mundial de Kobe 2024; ouro nos 100m e 200m e prata no revezamento 4x100m nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023; ouro nos 100m e 200m no Mundial Paris 2023; bronze nos 200m nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020; ouro nos 100m no Mundial Dubai 2019; ouro nos 100m e nos 200m nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019; bronze nos 100m e nos 400m nos Jogos Parapan-Americanos Toronto 2015; prata nos 100m no Mundial Doha 2015; prata nos 100m e nos 200m no Mundial Lyon 2013; prata nos 100m e nos 200m nos Jogos Paralímpicos Londres 2012; prata nos 100m e nos 200m nos Jogos Parapan-Americanos Guadalajara 2011; ouro no revezamento 4x100m, prata nos 100m e nos 200m no Mundial da Nova Zelândia 2011; bronze nos 100m nos Jogos Paralímpicos Pequim 2008.
ATLETA-GUIA |

JÉSSICA GABRIELI SOARES GIACOMELLI
@_jessicagiacomelli Modalidade: Atletismo Classe: T54 Nascimento: 04/03/1999, Itapetininga (SP) História: Jéssica nasceu com mielomeningocele, uma má-formação na coluna que a fez perder o movimento e sensibilidade da perna direita. Começou no esporte paralímpico, aos 12 anos, por influência da professora de Educação Física. Com apenas 23 anos, tornou-se recordista brasileira dos 100m, 200m e 400m. Depois, foi convocada para a Seleção Brasileira e participou de diversas competições internacionais. |

JÚLIO CÉSAR AGRIPINO DOS SANTOS
@correjuliao Modalidade: Atletismo Classe: T11 Nascimento: 17/01/1991, Diadema (SP) História: Júlio foi diagnosticado com ceratocone, doença degenerativa na córnea, aos sete anos. Ele era atleta convencional do atletismo e migrou para o paradesporto por meio dos treinadores do Centro Olímpico. Principais conquistas: Ouro nos 5.000m e bronze nos 1.500m nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024; ouro nos 1.500m e prata nos 5.000m no Mundial de Kobe 2024; ouro nos 1.500m e bronze nos 5.000m nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023; prata nos 5.000m no Mundial Paris 2023; ouro nos 1.500m no Mundial Dubai 2019. |

KETYLA PAULA PEREIRA TEODORO
@ketylateodoro Modalidade: Atletismo Classe: T12 Nascimento: 18/11/1995, Rolim de Moura (RO) História: Ketyla tem a doença de Stargardt, doença genética que afeta a retina. Ela enxergou até os 13 anos, quando sua visão piorou rapidamente até ela se tornar baixa visão. A atleta conheceu o esporte paralímpico no último ano do ensino médio, quando um treinador de um clube em Rondônia buscava atletas para participar das Paralimpíadas Escolares de 2012. Principais conquistas: Bronze nos 400m no Mundial de Kobe 2024; bronze nos 400m nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019. |

ANTÔNIA KEYLA DA SILVA BARROS
@keylabarrost20 Modalidade: Atletismo Classe: T20 Nascimento: 20/09/1994, Água Branca (PI) História: Keyla foi atleta-guia da maratonista baiana Edneusa Santos, que representou o Brasil na modalidade em Mundiais e nos Jogos de Tóquio. Em 2019, teve diagnosticada a deficiência intelectual. Depois, participou de competições como os Meetings e Circuito Nacional Loterias Caixa, realizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) em todo o território do país. Principais conquistas: Bronze nos 1.500m nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024; prata nos 1.500m no Mundial de Kobe 2024; prata nos 1.500m no Mundial Paris 2023; prata nos 1.500m no Global Games França 2023 (Virtus) e prata nos 800m no Grand Prix Chile 2021. |

PETRÚCIO FERREIRA DOS SANTOS
@petrucio_t47 Modalidade: Atletismo Classe: T47 Nascimento: 18/11/1996, São José do Brejo do Cruz (PB) História: Petrúcio sofreu um acidente com uma máquina de moer capim aos dois anos e perdeu parte do braço esquerdo, abaixo do cotovelo. O paraibano gostava de jogar futsal e sempre foi muito rápido, e a velocidade chamou a atenção de um treinador. Em 2019, Petrúcio tornou-se o atleta paralímpico mais rápido do mundo com 10s42 nos 100m. Principais conquistas: Ouro nos 100m nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024; ouro nos 100m no Mundial de Kobe 2024; ouro nos 100m e prata no revezamento 4x100m nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023; ouro nos 100m no Mundial Paris 2023; ouro nos 100m e bronze nos 400m nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020; ouro nos 100m e nos 400m nos Mundial Dubai 2019; ouro nos 100m, nos 400m e prata no revezamento 4x100m nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019; ouro nos 100m e 200m no Mundial Londres 2017; ouro nos 100m, prata nos 400m e prata no revezamento 4x100m nos Jogos Paralímpicos Rio 2016; atual recordista mundial nos 100m e nos 200m; ouro nos 100m e nos 200m nos Jogos Parapan-Americanos Toronto 2015. |

VERÔNICA SILVA HIPOLITO
@vehipolito Modalidade: Atletismo Classe: T36 Nascimento: 06/02/1996, São Paulo (SP) História: Verônica sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no início de 2013 que prejudicou parcialmente seus movimentos do lado direito. Atleta do atletismo olímpico, migrou para o Movimento Paralímpico logo depois do incidente. Principais conquistas: Bronze nos 100m nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024; bronze nos 100m no Mundial de Kobe 2024; prata nos 100m, 200m e revezamento 4x100m nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019; prata nos 100m e bronze nos 400m nos Jogos Paralímpicos Rio 2016; ouro nos 100m, 200m e 400m, e prata no salto em distância nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015; ouro nos 200m e prata nos 100m no Mundial de Lyon 2013. |

VINÍCIUS GONÇALVES RODRIGUES
@vinirodriguees Modalidade: Atletismo Classe: T63 Nascimento: 28/11/1994, Maringá (PR) História: Vinícius sofreu um acidente de moto aos 19 anos em Maringá e precisou amputar a perna esquerda acima do joelho. No terceiro dia de internação, recebeu a visita da Terezinha Guilhermina que o incentivou a iniciar no esporte. Reabilitou se em três meses e, no mês seguinte, começou a correr. Principais conquistas: Bronze nos 100m nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024; prata nos 100m no Mundial Paris 2023; prata nos 100m nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020; bronze nos 100m no Mundial de Dubai 2019. |

YMANITU GEON DA SILVA
@ymanitu Modalidade: Tênis em Cadeira de Rodas Classe: Quad Nascimento: 23/04/1983, Tijucas (SC) História: Ymanitu sofreu um acidente de carro em 2007 e ficou tetraplégico. Durante a reabilitação, conheceu o tênis em cadeira de rodas e se encantou, a qual passou a dedicar-se profissionalmente. Já são 56 títulos na carreira e é o único brasileiro a disputar todos os Grand Slams da modalidade, tendo conquistado os vice-campeonatos de duplas em Roland Garros 2022 e no Australian Open 2023. Principais conquistas: Prata nas duplas masculinas nos Jogos ParapanAmericanos de Santiago 2023; bronze na categoria quad do Campeonato Mundial de Portugal 2022; vice-campeão nas duplas em Roland Garros 2022; quinto lugar nos Jogos Paralímpicos do Rio em 2016 e ouro no individual e prata nas duplas no Campeonato Sul-Americano do Chile em 2014. |

Alessandro Rodrigo da Silva
Paralimpíadas: Tóquio Modalidade: Arremesso de Peso Classe: F11 Nascimento: 28/08/1984 História: Alessandro adquiriu deficiência visual total por conta de uma toxoplasmose. Conheceu o esporte paralímpico por meio de um ex-professor que o apresentou à prova de arremesso de peso. Principais conquistas: Ouro no lançamento de disco e no arremesso de peso nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023; ouro no lançamento de disco e prata no arremesso de peso no Mundial Paris 2023; ouro de lançamento de disco e prata no arremesso de peso nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020; ouro no lançamento de disco e bronze no arremesso de peso no Mundial Dubai 2019; ouro |

Eliseu dos Santos
Paralimpíadas: Tóquio Modalidade: Bocha Classe: BC4 Nascimento: 15/11/1976 – Local: Telêmaco Borba – Paraná História: Devido a uma distrofia muscular, Eliseu perdeu gradativamente os movimentos dos membros superiores. Na infância, chegou a praticar futebol. Conheceu a bocha aos 29 anos. Principais Conquistas: Prata nos pares nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019; prata nos pares nos Jogos Paralímpicos Rio 2016; ouro no individual e nos pares nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015; bronze no individual e ouro nos pares nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012; bronze no individual e ouro nos pares nos Jogos Paralímpicos de Pequim 2008. |

Carminha Oliveira
Esgrima CR – Eva Andrea Hajmasi (Hungria) com Carminha Oliveira (Brasil) Paralimpíadas: Paris 2024 Modalidade: Esgrima em Cadeira de Rodas feminino Nascimento: 15/08/1990 – Local: Foz do Iguaçu – Paraná História: Carminha tem uma atrofia na parte inferior da perna direita por causa de uma vacina de poliomielite vencida que ela tomou quando tinha apenas três anos. Ela conheceu o Movimento Paralímpico ao assistir os Jogos Rio 2016 pela televisão. Carminha praticou o tênis de mesa antes de migrar para a esgrima. Principais conquistas: Prata na espada no Regional das Américas em Saskatoon (Canadá) 2018. |

Esthefany de Oliveira Rodrigues
@estherodriguees_ Paralimpíadas: Tóquio Modalidade: Natação Classe: S5 Nascimento: 31/10/1998 Local: São Paulo História: é uma nadadora paralímpica brasileira. Ela compete na classe S5, destinada a atletas com limitações físicas moderadas. Esthefany nasceu com displasia epifisária, uma condição que causa encurtamento dos membros e do tronco. Por recomendação médica, iniciou a prática da natação aos três anos de idade e começou a competir aos 12 anos. é um exemplo de determinação e
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Fabíola Lorenzi Dergovics
Paralimpíadas: Tóquio
Modalidade: Tiro com Arco Classe: Open Nascimento: 23/06/1967, São Paulo – SP História: Uma queda de 3,5m de altura em um vão de escada, em 2007, causou danos físicos à Fabíola. Após o acidente, a atleta teve lesões diversas na coluna, paralisia na perna direita, fraturas no braço esquerdo e ainda ficou com três costelas soltas. Depois de se recuperar, Fabíola começou a procurar esportes que poderia praticar com as limitações. Como sempre achou o tiro com arco um esporte “elegante e bonito”, resolveu experimentar e gostou. Começou a praticá-lo em 2013. Conquistas: Bicampeã no Parapan-Americano da modalidade no individual (Medellín 2019 e Monterrey 2021); pentacampeã ParaMailmatch Championships of the Americas. |

Equipe Brasil
Paralimpíadas Paris 2024 Modalidade: Futebol de Cegos |
Gledison da Paixão Barros (Guegueu)
Nascimento: 10/09/1990, Salvador (BA) História: Devido a uma atrofia no nervo óptico, Gledson perdeu a visão aos seis anos. Depois disso, ingressou no Instituto de Cegos da Bahia (ICB) para se reabilitar e conheceu o futebol de cegos. Aos 16 anos foi convocado para a Seleção. Principais conquistas: Bicampeão dos Jogos Paralímpicos (Tóquio 2020 e em Londres 2012); bicampeão nos Jogos Parapan-Americanos (Lima 2019 e Guadalajara 2011); ouro na Copa América 2019, em São Paulo; e bicampeão Mundial (Madri 2018 e Japão 2014). |
Ricardinho Alves
Nascimento: 15/12/1988, Osório (RS) História: Um descolamento de retina aos seis anos comprometeu a visão de Ricardinho. Aos 10, o gaúcho começou a jogar futebol de cegos. Já foi eleito o melhor jogador do mundo três vezes: 2006, 2014 e 2018. Principais conquistas: Bronze nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024; bronze na Copa do Mundo em Birmingham 2023; tetracampeão dos Jogos Paralímpicos (Tóquio 2020, Rio 2016, Londres 2012 e Pequim 2008); prata na Copa América 2022; ouro no Grand Prix México 2022; ouro no Desafio das Américas 2022; pentacampeão dos Jogos Parapan-Americanos (Santiago 2023, Lima 2019, Toronto 2015, Guadalajara 2011 e Rio 2007); ouro na Copa América 2019, em São Paulo; e tricampeão Mundial (Madri 2018, Japão 2014 e Inglaterra 2010). |
Luan de Lacerda Gonçalves
Nascimento: 06/01/1993, João Pessoa (PB) História: Sua trajetória no esporte começou aos 8 anos, praticando futsal. Em 2013, aos 20 anos, conheceu o futebol de cegos e, após sua primeira competição, foi convocado para a Seleção Brasileira, assumindo a posição de goleiro titular. Desde então, Luan tem sido uma presença constante na equipe nacional, destacando-se por sua habilidade e comprometimento. Principais conquistas: Medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024; Medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016 e Tóquio 2020; Bicampeão mundial (2014 e 2018); Tricampeão dos Jogos Parapan-Americanos (2015, 2019 e 2023); Bicampeão da Copa América IBSA (2013 e 2019). |

Ricardinho Alves
Paralimpíadas Tóquio
Modalidade: Futebol de Cegos Camisa 10 Brasil: Ricardo Alves Camisa 3 Japão: Roberto Sasaki Nascimento: 15/12/1988, Osório (RS) História: Um descolamento de retina aos seis anos comprometeu a visão de Ricardinho. Aos 10, o gaúcho começou a jogar futebol de cegos. Já foi eleito o melhor jogador do mundo três vezes: 2006, 2014 e 2018. Principais conquistas: Bronze nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024; bronze na Copa do Mundo em Birmingham 2023; tetracampeão dos Jogos Paralímpicos (Tóquio 2020, Rio 2016, Londres 2012 e Pequim 2008); prata na Copa América 2022; ouro no Grand Prix México 2022; ouro no Desafio das Américas 2022; pentacampeão dos Jogos Parapan-Americanos (Santiago 2023, Lima 2019, Toronto 2015, Guadalajara 2011 e Rio 2007); ouro na Copa América 2019, em São Paulo; e tricampeão Mundial (Madri 2018, Japão 2014 e Inglaterra 2010). |

Gabriel Geraldo dos Santos Araújo
Paralimpíadas: Paris Modalidade: Natação Classe: S2 Nascimento: 16/03/2002, Santa Luzia (MG) História: Gabriel tem focomelia, doença congênita que impede a formação normal de braços e pernas, e conheceu a natação por meio de um professor de Educação Física da escola onde estudava, nos Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG). Principais conquistas: Ouro nos 100m costas, 200m livre e 50m costas nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024; ouro nos 50m livre, 50m costas, 100m livre, 100m costas e 200m livre nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023; ouro nos 50m costas, 100m costas e nos 200m livre no Mundial de Manchester 2023; ouro nos 100m costas, 50m costas e 200m livre no Mundial da Ilha da Madeira 2022; ouro nos 200m livre e nos 50m costas e prata nos 100m costas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio; ouro nos 50m e 100m livre, prata nos 200m livre e bronze nos 100m costas e nos 50m borboleta nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019. |

Equipe Brasil
Paralimpíadas: Tóquio Modalidade: Goalball feminino)
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ANA GABRIELY BRITO ASSUNÇÃO
Nascimento: 15/08/1990, Brasília (DF) História: Tem baixa visão devido ao albinismo. Radicada do Rio de Janeiro, conheceu o goalball na Educação Física no Instituto Benjamin Constant e começou a praticar a modalidade em alto rendimento em 2014. Primeira convocação para a Seleção em 2016. Principais conquistas: Bronze nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023; bronze nos Jogos Mundiais da IBSA 2023; ouro no Campeonato das Américas 2022; ouro nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019; bronze no Mundial de Goalball Malmö 2018. |
JÉSSICA GOMES VITORINO
Nascimento: 22/07/1993, Brasília (DF) História: Nasceu com baixa visão por causa de uma catarata hereditária. Aos 16 anos, acompanhou uma apresentação da modalidade na escola e começou a praticar o esporte. Principais conquistas: Bronze nos Jogos Parapan Americanos de Santiago 2023; bronze nos Jogos Mundiais da IBSA 2023; ouro no Campeonato das Américas 2022; bicampeã nos Jogos Parapan Americanos (Lima 2019 e Toronto 2015); bronze no Mundial de Goalball Malmö 2018; e prata no Campeonato das Américas 2017 em São Paulo. |

Gustavo Carneiro Silva
Paralimpíadas: Tóquio Modalidade: Tênis em Cadeira de Rodas Classe: Open Nascimento: 02/12/1972, Uberlândia (MG) História: Gustavo já jogava tênis desde criança e sempre gostou do esporte. Após a descoberta de um lipossarcoma em 2013, foi submetido à amputação da perna acima do joelho, já que a doença não permitia a preservação dos nervos. No começo de 2018, quando descobriu que o tênis era jogado em cadeira de rodas e não com próteses, decidiu voltar a praticar o esporte. O tenista mineiro tem 17 títulos na carreira e vai para a sua segunda edição dos Jogos, após marcar presença em Tóquio 2020. Principais conquistas: Prata nas duplas masculinas nos Jogos Parapan Americanos de Santiago 2023; campeão do Campeonato Internacional, em Belo Horizonte, em 2018. |

Dupla Brasileira Jennifer e Sophia
Paralimpíadas Paris Modalidade: Tenis de Mesa |
Jennifer Marques Parinos
Classe 9 Nascimento: 22/02/1996, Santos (SP) História: Jennyfer descobriu, com um ano de idade, uma doença conhecida como raquitismo hipofosfatêmico. Como os ossos dela enfraqueceram devido à patologia, as pernas arquearam. A atleta chegou ao tênis de mesa em 2009, por indicação de uma vizinha que praticava a modalidade paralímpica. Principais conquistas: Ouro nas duplas femininas WD14-20 e prata na individual feminina e nas duplas mistas XD14-17 nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023; bronze por equipes nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020; prata no individual nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019; bronze por equipes na classe 6-10 nos Jogos Paralímpicos Rio 2016; prata nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015; bronze por equipes no Mundial da China 2014. |
Sophia Kelmer
Classe 8 Nascimento: 13/12/2007, Rio de Janeiro (RJ) História: Em decorrência de um AVC intrauterino (na gestação), Sophia nasceu com paralisia cerebral e hemiplégica (não tem controle e nem força no lado direito do corpo). Conheceu o tênis de mesa no playground do seu prédio e, desde então, começou a praticar em uma escola. Principais conquistas: Prata no individual feminino e bronze nas duplas femininas WD14-20 e duplas mistas XD14-17 nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023; ouro no individual e na dupla feminina no Parapan de Jovens em Bogotá 2023; é tetracampeã brasileira da classe 8. |

Alana Maldonado
Alana Maldonado de kimono branco no chão com Lena Fabíola Alvarez Mexicana de kimono azul
Paralimpíadas: Tóquio Modalidade: Judô Categoria: Até 70kg Nascimento: 27/07/1995, Tupã (SP) História: Descobriu a doença de Stargardt aos 14 anos. Já praticava judô desde os quatro, mas, somente em 2014, quando entrou para a faculdade, começou no judô paralímpico. Líder do ranking mundial de sua categoria. Principais conquistas: Ouro na categoria até 70kg nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024; ouro no Mundial de Baku 2022; ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020; prata nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019; ouro no Campeonato Mundial 2018 em Portugal; prata na Copa do Mundo 2018 na Turquia; ouro na Copa do Mundo 2019 e 2017 no Uzbequistão; prata nos Jogos Paralímpicos Rio 2016; bronze nos Jogos Mundiais da IBSA 2015 na Coreia do Sul; prata nos Jogos Parapan-Americanos Toronto 2015. |

Petrúcio Ferreira dos Santos
Paralimpíadas: Tóquio Modalidade: Atletismo Classe: T47 Nascimento: 18/11/1996, São José do Brejo do Cruz (PB) História: Petrúcio sofreu um acidente com uma máquina de moer capim aos dois anos e perdeu parte do braço esquerdo, abaixo do cotovelo. O paraibano gostava de jogar futsal e sempre foi muito rápido, e a velocidade chamou a atenção de um treinador. Em 2019, Petrúcio tornou-se o atleta paralímpico mais rápido do mundo com 10s42 nos 100m. Principais conquistas: Ouro nos 100m nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024; ouro nos 100m no Mundial de Kobe 2024; ouro nos 100m e prata no revezamento 4x100m nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023; ouro nos 100m no Mundial Paris 2023; ouro nos 100m e bronze nos 400m nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020; ouro nos 100m e nos 400m nos Mundial Dubai 2019; ouro nos 100m, nos 400m e prata no revezamento 4x100m nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019; ouro nos 100m e 200m no Mundial Londres 2017; ouro nos 100m, prata nos 400m e prata no revezamento 4x100m nos Jogos Paralímpicos Rio 2016; atual |

Silvana Costa de Oliveira
Paralimpíadas: Tóquio Modalidade: Atletismo Classe: T11 Nascimento: 23/05/1985, Três Lagoas – MS História: Desde criança, Silvânia tem uma enfermidade chamada Doença de Stargardt, por isso, sua visão regride paulatinamente. Seu encontro com esporte ocorreu aos 18 anos, como uma ferramenta de inserção social Principais conquistas: Ouro no salto em distância nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020; ouro no salto em distância nos Jogos Rio 2016; ouro no salto em distância nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015; ouro no salto em distância no Mundial de Doha 2015. |

Vinícius Gonçalves Rodrigues
Paralimpíadas: Tóquio Modalidade: Atletismo Classe: T63 Nascimento: 28/11/1994, Maringá (PR) História: Vinícius sofreu um acidente de moto aos 19 anos em Maringá e precisou amputar a perna esquerda acima do joelho. No terceiro dia de internação, recebeu a visita da Terezinha Guilhermina que o incentivou a iniciar no esporte. Reabilitou se em três meses e, no mês seguinte, começou a correr. Principais conquistas: Bronze nos 100m nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024; prata nos 100m no Mundial Paris 2023; prata nos 100m nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020; bronze nos 100m no Mundial de Dubai 2019. |

Equipe Brasil – Camila e Pamela
Paralimpíadas Tóquio Modalidade: Vôlei Sentado |
Camila Maria Leiria de Castro
Nascimento: 08/05/1982, Rio de Janeiro (RJ) História: Camila sofreu um acidente de moto, em 2011, e teve inúmeras fraturas na perna e no pé direitos, além de rompimento de ligamentos. Ela fez várias cirurgias e tem artrose severa no pé, além de uma lesão na coluna. Conheceu o vôlei sentado em 2013. Principais conquistas: Bronze nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020; prata nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019; bronze nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. |
Pâmela Pereira
Nascimento: 25/04/1988, Balsas (MA) História: Em 2014, quando tinha 26 anos, Pamela sofreu um acidente de moto com um carro que ultrapassou o farol e foi submetida à amputação da perna esquerda. Três meses depois, um homem a abordou no mercado e a convidou para conhecer o vôlei sentado. Foi convocada pela primeira vez para a Seleção Brasileira em 2016. Principais conquistas: Ouro no Mundial da Bósnia 2022; bronze nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020; prata nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019; bronze nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. |

Yeltsin Francisco Ortega Jacques
Paralimpíadas: Tóquio Modalidade: Atletismo Classe: T11 Nascimento: 21/09/1991, Campo Grande (MS) História: Yeltsin nasceu com baixa visão. Ele conheceu o atletismo ajudando um amigo, totalmente cego, a correr. Então, começou a treinar junto com ele para competir e iniciou sua carreira nas Paralimpíadas Escolares em 2007. Principais conquistas: Ouro nos 1.500m e bronze nos 5.000m T11 nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024; ouro nos 5.000m no Mundial de Kobe 2024; ouro nos 5.000m nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023; ouro nos 1.500m e bronze nos 5.000m no Mundial Paris 2023; ouro nos 5.000m e nos 1.500m nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020; ouro nos 1.500m nos Jogos Parapan Americanos de Lima 2019; ouro nos 1.500m e bronze nos 5.000m dos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015; prata nos 1.500m e bronze nos 800m no Mundial de 2013 na França. |