ENTRE A BELEZA E A MEMÓRIA: OS LIMITES ÉTICOS DA MEDIAÇÃO MUSEOLÓGICA EM INSTITUIÇÕES CULTURAIS

Este artigo nasceu a partir de uma conversa especialmente agradável com um jovem amigo, filho de um casal querido e próximo à minha família. Brilhante, universitário, e, o que é cada vez mais raro, dotado de um genuíno interesse pela história da arte, sempre guiado por uma sensibilidade ética e moral profundamente afinada com os valores aqui discutidos. Em homenagem a ele, David Rabinovitsch, dedico estas reflexões, por representar uma luminosa exceção em tempos em que a fruição estética é tantas vezes dissociada do compromisso humano que deveria acompanhá-la.

Saiba mais »

DEIXADOS NO GELO: O PATRIMÔNIO COMO VÍTIMA DE UM SENILICÍDIO MODERNO

Em algumas comunidades inuítes do extremo norte da América, especialmente durante períodos de escassez extrema, foi documentada uma prática brutal e paradoxalmente ritualizada: o abandono deliberado de pessoas idosas. Em certas circunstâncias, quando a sobrevivência coletiva estava em risco, os mais velhos — por vezes de forma voluntária, por outras, de maneira induzida — eram deixados para morrer no frio, afastados da comunidade, sem provisões. Não há evidências consistentes de que fossem colocados à deriva em icebergs, como sugerem algumas lendas populares, mas há registros históricos e etnográficos de que, em momentos de fome severa, essa prática — conhecida como senilicídio — foi adotada como medida extrema de autopreservação do grupo.

Saiba mais »

5 DE JUNHO – DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

A museologia, como campo disciplinar, atravessa zonas sensíveis onde ciência, ética e memória se entrecruzam de maneira quase sempre tensa. Diferente de outras áreas do conhecimento, que lidam com dados, processos ou estruturas, a museologia opera sobre a matéria incandescente do tempo humano: aquilo que restou — e aquilo que sobrevive — da experiência de civilizações, indivíduos e tragédias. E nem sempre esse trabalho se dá sem paradoxos.

Saiba mais »

MUSEOLOGIA, DIGNIDADE E OS PARADOXOS DA MEMÓRIA

A museologia, como campo disciplinar, atravessa zonas sensíveis onde ciência, ética e memória se entrecruzam de maneira quase sempre tensa. Diferente de outras áreas do conhecimento, que lidam com dados, processos ou estruturas, a museologia opera sobre a matéria incandescente do tempo humano: aquilo que restou — e aquilo que sobrevive — da experiência de civilizações, indivíduos e tragédias. E nem sempre esse trabalho se dá sem paradoxos.

Saiba mais »

16 DE ABRIL – DIA NACIONAL DA LEMBRANÇA DO HOLOCAUSTO

Há exatos 80 anos, os soldados do Exército Soviético conheceram o inferno. As cenas vistas nas sangrentas batalhas de Stalingrado, Leningrado ou Kursk, as aldeias destruídas no recuo nazista, não se comparavam com o horror que encontraram no campo nazista da cidade polonesa de Oswiecin, cujo nome em alemão passou a ser conhecido no mundo inteiro: Auschwitz.

Saiba mais »

POTÊNCIA FEMININA E FELICIDADE: REAVALIANDO MODELOS PARA UM MUNDO MELHOR

Há exatos 80 anos, os soldados do Exército Soviético conheceram o inferno. As cenas vistas nas sangrentas batalhas de Stalingrado, Leningrado ou Kursk, as aldeias destruídas no recuo nazista, não se comparavam com o horror que encontraram no campo nazista da cidade polonesa de Oswiecin, cujo nome em alemão passou a ser conhecido no mundo inteiro: Auschwitz.

Saiba mais »

OITENTA ANOS DEPOIS

Há exatos 80 anos, os soldados do Exército Soviético conheceram o inferno. As cenas vistas nas sangrentas batalhas de Stalingrado, Leningrado ou Kursk, as aldeias destruídas no recuo nazista, não se comparavam com o horror que encontraram no campo nazista da cidade polonesa de Oswiecin, cujo nome em alemão passou a ser conhecido no mundo inteiro: Auschwitz.

Saiba mais »

Patrocinadores