
ENTRE A BELEZA E A MEMÓRIA: OS LIMITES ÉTICOS DA MEDIAÇÃO MUSEOLÓGICA EM INSTITUIÇÕES CULTURAIS
Este artigo nasceu a partir de uma conversa especialmente agradável com um jovem amigo, filho de um casal querido e próximo à minha família. Brilhante, universitário, e, o que é cada vez mais raro, dotado de um genuíno interesse pela história da arte, sempre guiado por uma sensibilidade ética e moral profundamente afinada com os valores aqui discutidos. Em homenagem a ele, David Rabinovitsch, dedico estas reflexões, por representar uma luminosa exceção em tempos em que a fruição estética é tantas vezes dissociada do compromisso humano que deveria acompanhá-la.