A artista Helena Lopes conversa com a curadora Renata Azambuja sobre como é concretizar uma emoção em uma obra de arte e a experiência multidisciplinar do projeto que deu origem à exposição “Do chão para o chão”. Haverá uma visita comentada à exposição e projeção de imagens durante o bate-papo com o público.
A emoção do lugar, de estar no que foi um campo de concentração foi registrada pela câmera de um celular e num processo interdisciplinar se transformou em um livro, uma videoarte, uma coleção de imagens impressas em fine art e, até o momento, em três exposições.
A exposição individual da artista Helena Lopes, que fica em cartaz até 29 de outubro, tem curadoria de Renata Azambuja e expografia de Gero Tavares.
Helena Lopes é pintora, gravadora e professora. Formada em Artes Plásticas pela Universidade de Brasília, dedicava-se à gravura em metal. Sua primeira exposição ocorreu em 1980. Em 1986 recebeu uma bolsa de estudos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico para desenvolver o projeto Cerrado: Fonte Geradora de Imagens em Gravura em Metal. Em 2020, em seu ateliê inicia o Projeto de Desenvolvimento Poético – PDP para artistas visuais onde acontecem mentorias, imersões poéticas, lives e rodas de conversa sobre assuntos relacionados ao universo da arte contemporânea.
Renata Azambuja é pesquisadora em história e teoria da arte, curadora e arte educadora. É funcionária da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal desde 1991. Atualmente, integra equipe da pasta de Arte-Educação na Gerência de Arte Ambiental, Patrimonial, Língua Estrangeira e Arte – GEAPLA/SUBIN, co-coordenando o projeto Territórios Culturais. Na área editorial, tem textos publicados em livros e catálogos de exposições. O trabalho como curadora iniciou-se com a exposição Arquivo Brasília: cidade imaginário, realizada em maio de 2010, no Espaço Cultural Marcantonio Vilaça, em Brasília. Desde então realizou a curadoria de diversas exposição em Galerias de Arte, Centros Culturais e Museus Públicos.
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