A designer Stephanie Wenk e o jornalista Pedro Pirim são os convidados de novembro no talk ‘Joia Brasileira’, na Unibes Cultural.
Na ocasião, eles falarão sobre o processo de rebranding da Sauer, marca onde atuam que já conta quase oito décadas.
Garanta seu lugar. As inscrições são gratuitas.
Wenk é carioca e atuou por três anos na área de estilo da Auslander e na Schutz entre 2006 a 2013.
Há cinco anos, é diretora criativa da Sauer. Em seu trabalho, injeta frescor ao estilo da tradicional casa joalheira.
A valorização da cultura brasileira
Suas coleções revelam uma preocupação em trazer elementos culturais das diversas regiões do Brasil, desafiando certa tradição de marcas locais que, comumente, tem suas referências no estrangeiro.
Assim, Wenk combina gemas preciosas nacionais com madeiras recicladas, num design único e inconfundível que ressignifica elementos do cotidiano.
As criações de Wenk apresentam elementos que evocam a maternidade (brinquedos infantis em formas de anéis, colares e brincos de esmeraldas, diamantes e ouro), a liberdade feminina (cordas que remetem à técnica japonesa do shibari) e o misticismo de culturas ancestrais, como a indígena.
Uma mulher em um mercado masculinizado
Para Wenk, uma das poucas mulheres designers num mercado dominado por homens, a valorização da narrativa local age como um eco em relação à liderança da mulher brasileira como força de renovação e consciência social.
Recentemente, participou da publicação de livro que celebra os 75 anos da Sauer e homenageia mulheres que se destacam nos diferentes domínios profissionais.
A renda obtida com a obra livros foi revertida à ONG Spectaculu, que promove a inserção de jovens em vulnerabilidade social no mercado de trabalho, por meio das artes, da música, do teatro e do cinema.
Pedro Pirim, a comunicação da casa
Pedro Pirim tem 32 anos, é carioca, empresário e jornalista. Graduado em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), Pirim fundou sua primeira empresa aos 19 anos, na incubadora da universidade.
A startup tinha como atividades principais a produção cultural e o marketing de influência e iniciou as atividades com projeto de moda que trouxe clientes do segmento.
Há 10 anos, Pirim trabalha com clientes da área e, recentemente, integrou o time da Sauer.
Ele contribui para o momento atual de remodelamento da marca, que chega aos 80 anos em processo de rebranding (saiba mais abaixo).
Sauer e o rebranding da marca
Com 78 anos de história, a Sauer, é uma das joalherias mais emblemáticas do país. Foi inaugurada em 1956, no térreo do famoso Edifício Chopin, no Rio de Janeiro, e desde então é referência inconteste na joalheria brasileira.
Desde novembro de 2018, a marca deixou de assinar como Amsterdam Sauer para adotar o Sauer.
Com a novidade, a mudança se estende ao redesenho da logomarca, das embalagens e das butiques da Sauer.
A primeira loja com o novo design foi inaugurada no Terminal 3 do Aeroporto de Guarulhos.
A nova fachada remete ao verde das esmeraldas brasileiras descobertas pioneiramente pelo fundador da marca, Jules Sauer, em 1963, e os pilares expositores trazem elementos de uma das mais famosas criações da joalheria, o anel Constellation, que deu à Sauer em 1966 o primeiro de seus três Diamonds International Awards.
Em fevereiro, a Sauer estreou seu e-commerce, dentro do site da marca, completamente renovado: store.Sauer1941.com.
A boutique virtual traz 10 peças selecionadas pela diretora criativa Stephanie Wenk, que apostou em joias icônicas de suas mais recentes coleções.
Sobre o ‘Joia Brasileira’
‘Joia Brasileira’ é uma série de encontros com grandes nomes da criação da arte joalheira.
A cada encontro, o artista ou designer convidado é descontraidamente entrevistado no auditório da Unibes Cultural e fala sobre a sua trajetória e o diferencial de seu trabalho.
O expectador tem a oportunidade de presenciar o depoimento de joalheiros reconhecidos no mundo inteiro por suas deslumbrantes criações, joias arrojadas e especiais em algum sentido, seja na concepção, no uso do material ou na técnica desenvolvida.
Durante a conversa, imagens de peças de destaque são projetadas na tela, ilustrando as histórias contadas e revelando as várias faces da joia brasileira.
Conduzindo as entrevistas estão jornalistas convidados e Claudia Dayé, curadora do programa, diretora do Projeto Joalheria no Brasil e autora do livro de mesmo título.
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