No último cine clube diversidade e inclusão do ano, a Unibes Cultural em parceria com o Goethe-Institut, recebe o filme Em Nome de Sheherazade, de Narges Kalhor. O documentário conta a história de personagens que se mudaram para a Alemanha para escapar de situações políticas perigosas em seus países de origem.
Para o bate-papo teremos a psicanalista e crítica de arte, Bianca Coutinho Dias, conversando com Tati Groff com a organização de Goethe Institut.
Documentário Em Nome de Sheherazade
Produçâo: Nicholas Coleman
Direçao: Narges Kalhor
Ano: 2010
Gênero: Documentário
Sinopse
Esqueça tudo o que você acha que sabe sobre contar histórias. E prepare-se para uma viagem surreal. Narges Kalhor segue quatro personagens que se mudaram para a Alemanha para escapar de situações políticas perigosas em seus países de origem.
Ela nos convida a mergulhar em uma teia de historias que traz um apocalipse divertido e desconstruído. Um adolescente gay sírio teme que seu visto seja negado e ele tenha que voltar para casa. Uma garota iraniana sonha com uma cervejaria no coração de Teerã. Outra está lutando com seu projeto de filme enquanto seu tutor lhe dá conselhos inúteis.
E enquanto Scheherazade conta suas histórias noite após noite, o mundo lentamente vira de cabeça para baixo. Um filme que dá um novo sentido ao perder-se através da tradução, ao mesmo tempo em que abre novas perspectivas sobre comunicação e multiculturalismo. Uma ode ao poder e a liberdade da criatividade. Um filme que mistura camadas de realidade, fazendo malabarismos entre ficção e documentário – e desrespeitando suas regras.
por Giona A Nazzaro
Bianca Coutinho Dias – psicanalista e crítica de arte
Psicanalista, escritora, ensaísta e crítica de arte, atua no território multidisciplinar da psicanálise, literatura, filosofia, teoria e prática artística. Mestre em Estudos Contemporâneos das Artes pela Universidade Federal Fluminense – UFF (2017). Especialista em História da Arte pela Faculdade Armando Alvares Penteado – FAAP (2011). Graduada em Psicologia pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora – CES (2002). Fundou e coordenou o Núcleo de Investigação em Arte e Psicanálise do Instituto Figueiredo Ferraz – IFF (Ribeirão Preto/SP 2012-2015). Participou do grupo Redes de Pesquisas Escritas da Experiência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ. Co-coordena o Projeto de Cinema e Psicanálise Cine-Cult USP Ribeirão Preto, em parceria com o Centro Lacaniano de Investigação da Ansiedade – CLIN-A.
Tatiana Groff
Curadora de cinema, faz curadoria do Cineclube da Unibes Cultural. Diretora do Festival de Cinema Ponte Nórdica, uma iniciativa em parceria com o Instituto Cultural da Dinamarca e o apoio das embaixadas nórdicas no Brasil. Colabora com projetos do CIFS – Instituto de Estudos Futuros de Copenhague.
Goethe-Institut
O Goethe-Institut é o Instituto Cultural de atuação global da República Federal da Alemanha. Fomentamos o intercâmbio cultural, a formação e os discursos da sociedade no contexto internacional, além de apoiarmos o ensino e a aprendizagem da língua alemã.
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